Acre, 20 de março de 2020
CORONAVÍRUS.
A palavra vem, é claro, acompanhada de muita inquietação e dúvidas:
- qual a letalidade do vírus?
- o Brasil acerta ao decretar medidas de confinamento ou há exagero?
- qual o impacto da quarenta mundial para a economia nacional e global?
- quando esse pesadelo vai terminar?
- como sairemos desse confinamento?
- o Brasil e o mundo vão mudar depois disso?
São inquietações frequentes. E legítimas.
Os repórteres e colunistas da revista Crusoé têm acompanhado de perto todo o desdobramento da epidemia — e da crise que a segue.
E apresentam agora um conjunto de reportagens e artigos exclusivos que iluminam as principais dúvidas e inquietações.
É um conteúdo especial. Para um momento especial.
Afinal, os especialistas concordam que o Brasil atravessará semanas e até meses de provação:
A reportagem de capa mostra que, com fronteiras fechadas e países em transe sob o temor de uma recessão mundial, o novo coronavírus testa os limites da globalização:
A apuração dá a real dimensão da epidemia e analisa seus prováveis efeitos daqui para a frente para a saúde pública, as leis, os costumes, a economia e, enfim, para a vida de todos nós.
Outro destaque é uma alentada entrevista com o infectologista Guido Levi. Ele diz que ainda há um longo caminho pela frente no combate ao coronavírus e defende as medidas de contenção adotadas pelas autoridades até agora.
Uma reportagem traça um perfil do ministro Luiz Henrique Mandetta, que vem se destacando — positivamente — à frente do Ministério da Saúde. Mas, afinal, que político é esse?
Os colunistas da Crusoé também atacam o coronavírus.
Leandro Narloch mergulha na polêmica da semana: as críticas do deputado Eduardo Bolsonaro ao governo da China, que tentou abafar as primeiras notícias sobre o novo coronavírus, ainda em 2019. O título do artigo de Narloch: “Eduardo Bolsonaro está certo.”
Da Veneza sob quarentena, Diogo Mainardi descreve a experiência do confinamento, que já se estende por 20 dias na cidade italiana.
E, em seu autoconfinamento (o home office), Mario Sabino reflete sobre o sentido dessa experiência não apenas para ele, mas para a humanidade. E sobre a própria humanidade, diante da pandemia e da natureza.
O ministro Mandetta, como já dissemos, comparou o combate à epidemia a uma guerra.
De O antagonista
Por André Pinheiro
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