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Margarete Modas
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Especialistas atentam para uso de medicação sem indicação médica

Brasiléia, Acre

A automedicação pode trazer consequências graves para a saúde do paciente. De acordo com o Sindicato de Trabalhadores em Farmácias, Drogarias, Perfumarias e Similares do Distrito Federal (Sintrafarma-DF), os medicamentos cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina eram vendidos sem necessidade de receita, mas, devido à pandemia, a prescrição médica passou a ser exigida.

“Infelizmente, nem toda farmácia tem acesso a um farmacêutico, porque é caro. Quem é balconista e caixa do estabelecimento fica refém e acaba vendendo os remédios sem o pedido médico.”Somos contrários à automedicação dessas composições e de outras, mas não tem como fiscalizar”, alerta José Alves, presidente da entidade.

A infectologista Ana Helena Germóglio, do Hospital de Águas Claras, destaca que, mesmo sem comprovação científica da eficácia desses remédios, os profissionais da saúde são livres para prescrevê-los e devem arcar com as consequências. “Qualquer medicamento usado com ou sem pedido médico pode ter efeitos colaterais”, explica.

Farmacêutico clínico do Hospital Anchieta, Vinícius Costa afirma que a automedicação pode mascarar os sinais de algo mais grave.

“Algumas medicações podem causar reações adversas em doses normais, imagine sem a orientação de um médico, quando o paciente pode tomar qualquer dosagem. A cloroquina e a azitromicina, por exemplo, podem causar arritmia cardíaca. A ivermectina pode causar tortura e urticária”, diz o especialista.

Redação FN

Fonte:Cb

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