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Margarete Modas
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Cuidador suspeito de estuprar e asfixiar cozinheira é indiciado por homicídio qualificado

Brasiléia Acre

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), do Rio de Janeiro (RJ), indiciou o cuidador Cláudio André Silva Antônio, suspeito de matar por asfixia a cozinheira Gilmara de Almeida da Silva, de 45 anos, por homicídio qualificado por motivo torpe. Ela foi espancada, estuprada e estrangulada no último dia 30 de julho na residência onde os dois trabalhavam, na Freguesia, na Zona Oeste do Rio. Cláudio André, de 40 anos, foi preso temporariamente no dia 4 de agosto.

Os investigadores apuraram que o motivo do crime foram desavenças entre os dois no trabalho, e descobriram contradições nos depoimentos prestados por Cláudio. Também confirmaram, com imagens de segurança, que não houve entrada de pessoas estranhas na residência nos momentos que antecederam o crime.

A perícia encontrou vestígios de sêmen no lençol do quarto de Gilmara, e uma máscara de rosto semelhante a que Cláudio usava, reconhecida pela mulher. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) constatou que a vítima sofreu abuso sexual antes de ser morta. Além disso, seu corpo estava repleto de hematomas. A polícia confirmou que a cozinheira foi agredida.

Relembre o caso

Gilmara deu entrada no Hospital Federal Cardoso Fontes, após ser levada pelos dois filhos e pelo cuidador de seus patrões, um casal de idosos. No entanto, ela não resistiu aos ferimentos. O atestado de óbito revelou que a mulher foi morta por asfixia mecânica. Os filhos dos patrões só disseram aos parentes de Gilmara que a mulher havia sido encontrada caída na lavanderia da casa.

“Antes do crime, ela me ligou para combinar que o meu marido iria colocar a televisão dela no sábado. Ela estava muito feliz pelos armários, por ser avó. O meu irmão iria pintar o quarto e, no dia, ainda perguntei sobre os patrões”, recordou-se Maria Santos de Almeida Silva, de 53 anos, irmã mais velha da vítima. “Nós nos falamos por 30 minutos. Naquele dia, ela ainda me falou que havia tirado fotos da perna da patroa dela porque esse cuidador a estava maltratando. Uma vez, durante um curativo, ele chegou a tirar sangue da perna dela. Como minha irmã a amava muito, brigou com ele pela situação. Ela se sentia incomodada.”

Segundo ela, minutos após a ligação recebeu um telefonema de filhos dos patrões avisando que Gilmara havia caído e batido a cabeça no chão.

Gilmara começou a trabalhar na casa no fim do ano passado, após ser indicada por um parente, que fazia serviços de motorista para à família dos patrões. Ela cozinhava e fazia a limpeza do imóvel.

Há dois meses, um cuidador, contratado pelos filhos do casal de idosos, começou a trabalhar na casa. A universitária Michelle de Almeida, de 24 anos, conta que ele e sua mãe tiveram desentendimentos.

“Ela contava que ele era uma pessoa difícil, mexia nas coisas dos patrões, reclamava dela para os filhos do casal. Nem os idosos gostavam dele. Minha mãe dizia que parecia que ele tentava prejudicá-la para que ela fosse demitida.”

Redação FN

Fonte ContilNet

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