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Margarete Modas
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Covid-19: Dançarina dá exemplo de que podemos usar o isolamento ao nosso favor

Brasiléia, Acre

A dançarina australiana Ashleigh Perrie estava radiante por ser contratada para trabalhar no transatlântico MS Zaandam, que zarpou rumo à Antártica e à América do Sul. Ela só não contava que o cruzeiro seria atingido pela pandemia do coronavírus em meados de março.

Passageiros e tripulantes foram diagnosticados com Covid-19. Ashleigh iniciou então um longo “lockdown”. Foram 60 dias presa no navio da empresa Holland America.

Os dias a bordo do MS Zaandam não foram fáceis. Contratada para dançar, a australiana teve que driblar a monotonia. E o fez de uma forma bem criativa. Ashleigh produziu peças de roupa fantásticas usando praticamente apenas os sacos de papel nos quais ela recebia as três refeições diárias. Os modelitos foram variados: para a noite, para o esporte, para o balé e até peças meio carnavalescas.

A australiana complementou as peças com outras matérias primas, entre eles guardanapos, talheres descartáveis e algodão.

“Normalmente sou uma pessoa bastante criativa, adoro fazer arte e estudei um pouco de arte. Obviamente, temos muito a ver com figurinos e design na indústria do teatro e na cena da dança. Amo criar peças de roupa”, disse ela à CNN.

Depois de dois meses no mar, Ashleigh finalmente desembarcou em terra firme. Primeiro, na Holanda, e depois, de avião, na Austrália. Na sua cidade, Perth, a dançarina teve que se submeter a mais duas semanas de quarentena, em um hotel.

Ashleigh classificou a experiência de reclusão como um grande teste para a resiliência mental. E ela foi aprovada.

Redação FN

Fonte: EXTRA

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