Bolsa-Familia: Programa deve ser unificado com abono, seguro-defeso e salário-familia
Brasileia, Acre
Uma das propostas em estudo pelo Ministério da Economia para criar o programa Renda Brasil é unificar o Bolsa Família, o abono salarial, o seguro-defeso e o salário-família. A ideia do governo é usar os recursos dos quatro programas para criar uma marca social para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), já que Bolsa Família é uma herança do PT (Partido dos Trabalhadores).
Outros programas sociais, como o Farmácia Popular, que garante descontos para pessoas de baixa renda comprarem remédios, estão em avaliação e podem compor o Renda Brasil.
O abono salarial é pago anualmente a quem recebe até dois salários mínimos e tem carteira assinada. O seguro-defeso é destinado aos pescadores no período em que a pesca é proibida. E o salário-família é pago para trabalhadores de baixa renda que têm filhos de até 14 anos ou filhos com deficiência.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem afirmando em reuniões reservadas que a unificação desses benefícios garantiria recursos para que mais pessoas em situação de pobreza recebam ajuda financeira do governo.
O Bolsa Família é pago a pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza. Atualmente, mais de 13,9 milhões de famílias o recebem, segundo a Caixa Econômica Federal. Sem contar com o orçamento do Bolsa Família, estimado em R$ 29,5 bilhões em 2020, a unificação dos outros três programas garantiriam R$ 25 bilhões extras em recursos para o Renda Brasil. Somente o abono garantiria R$ 20 bilhões.
Redação FN
Fonte: Uol