A dependência química tem crescido em todo o Brasil, mães e pais lamentam ao verem o sofrimento de seus filhos, sofrem juntos e ainda existe o sofrimento de “todos”, uma vez que, quanto maior o número de dependentes, mais furtos, roubos, dentre outros, o que gera cada vez mais violência.
Muito embora já existam diversos Centros de Recuperação em todo Brasil, pasmem! Ainda não há um em Brusque e mesmo a pauta sendo trazida em sessão pelo Vereador, Jocimar Santos, do DC, acreditem, o Vereador não teve a devida atenção dos colegas, o que chamou a atenção deste meio de comunicação.
O assunto, Centro de Recuperação para Dependetes Químicos, foi trazido pelo Vereador Jocimar durante uma fala do Secretátio de Saúde, Osvaldo Quirino de Souza, que, em resposta ao Vereador, apenas frizou: “A secretaria não dispunha de recursos. Para isso, temos o CRÁS”. Ou seja… Deixo por conta do leitor quanto à interpretação da colocação do Secretário.
Ao procurarmos o Vereador, o mesmo relatou que é preocupante o alto índice de dependentes químicos e que só vem crescendo na cidade de Brusque.
“Não podemos ficar de mãos atadas vendo famílias se destruindo, precisamos fazer algo e não vejo outra maneira que não seja criar um centro de recuperação. Essas pessoas contam conosco e se não temos apoio de parlamentares, então, apelo para os empresários. Vamos fazer algo. Não quero ser o protagonista. Somar com todos é o meu propósito. Não tenho interesse em ser presidente, administrador ou coisa assim, só quero ser uma peça dentre tantas outras, no propósito deste projeto”, relatou o Vereador.
Diante do que aqui foi dito, com a experiência que me foi concedida, mais uma vez, posso garantir que poucos políticos estão realmente preocupados com os seus eleitores, pois, necessidade como esta não deve ser motivo de apelo e sim uma obrigação. Vejamos o que dispõe nossa Constituição Federal a respeito do tema:
“Art. 196 da constituição federal. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido políticas públicas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.