Atualizados até 22 de agosto, os dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que o número de policiais candidatos nas eleições gerais do Brasil cresceu 28,5% em relação às eleições de 2018. Em 2022, serão 1.888 candidatos oriundos das forças de segurança pública e defesa ante 1.469 em 2018.

 

 

No Acre, até aquela data eram 35 candidatos. Há uma renúncia, a do sargento Adônis, informada depois de 22/8, o que reduz para 34 candidaturas policiais no Acre.

 

Se forem consideradas as proporções de candidatos dessas categorias em relação ao total de candidaturas em cada Unidade da Federação, o resultado será uma média de 6,6% de participação de policiais -mesma média do Acre.

 

E, bem acima da média nacional, chama atenção que Amazonas, Distrito Federal e Rondônia são aquelas com maior número relativo de candidaturas policiais, com, respectivamente, 11%, 10,9% e 10,1% do total das candidaturas dessas localidades. Em sentido contrário, destaca-se o Ceará, que foi palco de fortes disputas políticas em torno da agenda das polícias em 2021, que culminou com o motim da PMCE. Naquele estado, contra uma média nacional de 6,6% apenas 4,4% de todas as candidaturas registradas no TSE são de profissionais da segurança pública.

 

Análise feita na edição de 2020 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública sugere que policiais tendem a ser mais eleitos em contextos de crises e de reversão de expectativas não apenas no ambiente econômico, mas de prioridades e ideologias políticas. No caso da segurança pública, o crescimento do fenômeno dos policiais na política partidária precisa ser matizado pelos múltiplos movimentos do campo, mas também precisa ser lido pela construção de uma narrativa que tem conseguido resumir a política à guerra contra o mal, na qual os policiais são vistos como os guerreiros que irão repor a ordem, a moral e os bons costumes. E, de forma adicional, guerreiros injustiçados e desvalorizados pelos “governos de esquerda”.

 

 

Por Ac24Horas

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