Brasiléia, Acre
Antes da crise que pressiona o presidente Jair Bolsonaro para indicar um titular para o Ministério da Saúde, o chefe interino da pasta, general Eduardo Pazuello, já havia sinalizado em conversas reservadas que tem interesse em voltar a assumir uma função no Comando Militar da Amazônia.
General de três estrelas, ele não demonstra vontade em ir para a reserva para permanecer em definitivo no governo.
Apesar disso, mesmo sendo o motivo do recente entrevero envolvendo as Forças Armadas e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Pazuello tem enfatizado que não vai pedir para deixar o Ministério da Saúde.
O argumento, segundo interlocutores, é que ele foi convocado para uma missão e cabe ao presidente, chefe das Forças Armadas, dispensá-lo.
Pazuello estava no comando da 12º Região Militar, que engloba Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, quando aceitou, no final de abril, o convite para integrar o ministério como secretário executivo do então ministro Nelson Teich.
Chegou em Brasília com 15 militares que o acompanham desde que atuou na Olimpíada do Rio de 2016.
Redação FN
Fonte: R7