O Rio Purus segue em lenta vazante na cidade de Santa Rosa do Purus, no interior do Acre. Mesmo assim, a enchente já desabriga mais de 300 indígenas do município. Na medição das 18h desta sexta-feira (19), o manancial marcou 9,69 metros, 11 centímetros a menos que a medição do mesmo horário de quinta (18), quando marcou 9,80.
Na quarta (17), quando começou a vazar, o rio estava com 10,03 metros. As informações são do Corpo de Bombeiros do Acre. Os indígenas atingidos são das etnias Kulina, Jaminawá e Kaxinawá de três aldeias. Há mais aldeias afetadas na zona rural da cidade e equipes de resgates estão para a região para oferecer ajuda.
Ainda segundo os bombeiros, são, ao todo, 65 famílias indígenas desabrigadas, que totaliza 305 pessoas. Há ainda outras oito famílias, no total de 38 pessoas, não indígenas nos abrigos da cidade.
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Indígenas foram levados para três escolas da cidade para receber assistência enquanto a água baixa — Foto: Sandra de Brito/Arquivo pessoal.
Para atender a demanda, foram montados cinco abrigos no município, sendo quatro escolas e uma academia. Três dessas escolas estão ocupadas com os indígenas.
O Corpo de Bombeiros acrescentou que desde quinta-feira (18) não há mais remoção de famílias.
Na terça (16), o governo do Acre decretou situação de emergência por causa das enchentes nas cidades de Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Rio Branco, Porto Walter, Mâncio e Rodrigues Alves.
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Rio Purus em Santa Rosa começou a apresentar vazante nesta quinta-feira (18) — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros do Acre.
Fonte: g1