O senador Márcio Bittar (União-AC) ganhou repercussão nacional ao participar, em Lisboa, do seminário Veritas Liberat, que teve como tema Reconstruindo Direitos: Uma Jornada pela Anistia e Liberdade. Durante o evento, o parlamentar utilizou a tribuna para criticar duramente as políticas ambientais brasileiras e as narrativas difundidas por organizações internacionais sobre a Amazônia.
Em sua fala, Bittar acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Marina Silva de promoverem políticas que, segundo ele, prejudicam as populações amazônidas e favorecem interesses estrangeiros. O senador também questionou a atuação de organizações não governamentais na região e afirmou que as decisões ambientais tomadas pelo atual governo têm resultado em miséria, expulsão de famílias e restrição econômica para os povos locais.
“A verdade é que na Amazônia o estado mais poderoso não é o oficial, aquele que a gente elege. Não. É o narcotráfico. E logo depois, as ONGs. E aí aparece um Canadá da vida, bancando ONG no Brasil para aumentar reserva indígena. Está preocupado com os indígenas? Claro que não. A preocupação é outra: é que ao ampliar essa reserva, uma mina de potássio, descoberta há 15 anos e que sozinha poderia abastecer um terço do mercado brasileiro, ficará dentro da área protegida. E ao ficar dentro da reserva, não poderemos explorá-la. O Canadá está preocupado porque eles são os que vendem potássio para o Brasil”, disse.
Suas falas repercutiram em todo o país.
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As declarações do senador foram amplamente divulgadas nas redes sociais. Seus vídeos ultrapassam os 35 milhões de visualizações apenas no mês de junho, gerando intenso debate sobre os desafios do desenvolvimento regional e a relação entre proteção ambiental e geração de renda na Amazônia.

O seminário Veritas Liberat reuniu lideranças políticas, acadêmicos e representantes da sociedade civil para discutir direitos, liberdade de expressão e os impactos de políticas públicas em diferentes regiões do Brasil.