O senador Marcio Bittar (PL-AC) usou suas redes sociais nesta terça-feira (27) para criticar duramente a venda de ativos estratégicos de níquel no Brasil a uma estatal chinesa. Em vídeo divulgado, o parlamentar afirmou que a negociação representa uma “entrega do subsolo nacional” e acusou o governo Lula de favorecer o Partido Comunista Chinês em detrimento dos interesses do país.
Segundo Bittar, o níquel, considerado “o petróleo do futuro” por ser insumo essencial na produção de baterias para veículos elétricos e diversas tecnologias, deveria ser tratado como patrimônio estratégico. O senador destacou que a empresa chinesa venceu a disputa oferecendo cerca de US$ 500 milhões, mesmo com uma concorrente holandesa apresentando proposta próxima de US$ 900 milhões.
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“É um escândalo. O governo está entregando nossas maiores reservas para a China, que já controla 60% da produção mundial de níquel. Isso não é apenas um mau negócio — é uma escolha ideológica que pode custar caro ao Brasil”, declarou Bittar.
O parlamentar também alertou para as consequências geopolíticas da operação, alegando que o país estaria sendo “colocado no fogo cruzado” da disputa global entre Estados Unidos e China. Segundo ele, a aliança com Pequim poderá trazer novas sanções econômicas e ampliar o isolamento internacional do Brasil.
“Estão transformando o nosso país em uma colônia de extração, onde o povo será usado para enriquecer o comunismo chinês. Mais cedo ou mais tarde, a conta vai chegar, e será o povo brasileiro quem pagará”, disse o senador.
Bittar afirmou ainda que pretende cobrar explicações do governo federal e utilizar todos os instrumentos do Congresso Nacional para apurar a negociação. “Como senador da República, tenho o dever de fiscalizar e denunciar. O que está acontecendo é uma traição aos interesses do Brasil.”
Conclusão
A denúncia do senador Marcio Bittar coloca em evidência uma questão que vai muito além de números e contratos: afinal, o Brasil está vendendo um recurso estratégico ou comprometendo sua soberania por escolhas políticas?
Enquanto uns defendem que se trata de um negócio normal dentro da globalização, outros enxergam uma entrega perigosa das nossas riquezas para um país que já exerce forte domínio mundial nesse setor.
E você, leitor? Acredita que essa decisão fortalece o Brasil ou nos coloca em risco de sermos apenas uma colônia de exploração? O debate está aberto — e a sua opinião é parte essencial dessa discussão.
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