O delegado da 3ª Regional de Rio Branco, Nilton Boscaro, deve concluir na semana que vem a investigação sobre a enfermeira que descartou uma dose de vacina que seria aplicada em uma idosa e em seguida aplicou outra dose de imunizante na URAP Roney Meireles.
Boscaro preferiu não adiantar o resultado da investigação, até porque aguarda um laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre o procedimento adotado pela profissional, mas o que foi apurado é que a enfermeira não deve ser indiciada. A tendência aponta para reconhecer que a servidora pública agiu de acordo com os procedimentos indicados para o caso.
Em declaração , a coordenadora da URAP Roney Meireles, Débora Fogassa, já havia defendido a enfermeira e dito que a profissional havia agido corretamente.
O delegado colheu depoimentos, analisou os dois vídeos que mostram o descarte e a aplicação e conversou informalmente com médicos, o que leva a crer que a declaração de que a primeira tentativa de vacina atingiu o vaso sanguíneo da idosa e por isso foi descartado condiz com a realidade dos protocolos adotados para este tipo de situação.