O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou nesta sexta-feira (29) que a Justiça Eleitoral não vai aceitar “intervenção” das Forças Armadas nas eleições. “Para sugestões, a Justiça Eleitoral está inteiramente à disposição, para intervenção, jamais”, disse.

A fala, durante uma entrevista coletiva concedida no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, foi uma resposta ao presidente Jair Bolsonaro, que voltou a atacar o sistema eleitoral esta semana e chegou sugerir que os militares fossem responsáveis por uma contagem paralela dos votos.

Eleitoral criada pelo TSE para ampliar a segurança do processo eleitoral. Entre as medidas sugeridas pelos militares, está a adoção de medidas para validar e contar votos nas eleições. Nessa quinta-feira, em sua “live” nas redes sociais, o presidente disse ainda que as sugestões dadas pelas Forças Armadas ao TSE para garantir a segurança do sistema eleitoral deveriam ser acolhidas “para o bem de todos”.

Em sua fala, o ministro lembrou que as Forças Armadas têm um histórico de cooperação nas eleições, especialmente no campo da logística. Ele também destacou que o diálogo do representante dos militares na comissão tem “sido frutífero” e que o TSE acatou “algumas das várias sugestões” que foram enviadas dentro do prazo legal.

Fachin também disse haver, por parte de tribunal, uma “preocupação imensa” em garantir a segurança do processo eleitoral, desde a integridade física dos mesários e eleitores até questões envolvendo ataques cibernéticos.

“Vamos atuar de maneira preventiva para que não haja incitação a um ambiente beligerante na sociedade, e onde houver, temos que levar diálogo e bandeira da paz. Não há outro caminho fora da democracia, que é um canteiro de obras que tem sons altos, ruídos”, disse.
O ministro fez também elogios públicos aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com quem conversou esta semana sobre a escalada da crise institucional e os novos ataques de Bolsonaro contra o sistema eleitoral. Na quinta-feira, tanto Pacheco quanto Lira divulgaram mensagens em redes sociais com defesa ao sistema eleitoral.

“Pacheco é uma dessas almas democráticas que neste momento fazem muito bem ao Brasil. Lira também defende o processo eleitoral e as eleições como meio pacífico de solução de dissensos e se postando na linha de que temos um processo seguro, transparente e auditável”, disse.

Sem citar o presidente, o ministro afirmou ainda que a Justiça Eleitoral tem atuado para combater a divulgação de notícias falsas. “Quem está interessado na democracia não difunde informação, não incita violência, não incita desobediência contra o resultado do escrutínio popular”, disse.

Fonte: Valor.Globo

 

 

 

 

 

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