Informações que chegam de Brasília é que o PSB tenta, de todos os lados, fechar o cerco pelo apoio do PT. Quase certos de que ambos os partidos não se unem em uma federação partidária, agora o plano do partido é outro: uma reportagem de bastidores publicada no final da semana pelo jornal Folha de S. Paulo e repercutida por uma série de veículos afirma que a cúpula do PSB intensifica a pressão sobre o PT por uma resposta sobre Geraldo Alckmin.
No fim do ano passado, o PSB convidou o ex-governador de São Paulo para a legenda, após saída do PSDB. O partido tenta encurralar o PT e, dentre os pedidos de PSB, inclui-se a cessão da candidatura ao Governo do Acre, projeto sustentado localmente por Jenilson Leite.
O problema é que o PT não está tão disposto assim a ceder às exigências do partido e já tem plano B: fontes em Brasília afirmam que há grande torcida de pessoas próximas ao ex-presidente Lula para que Alckmin seja, sim, vice na chapa do PT, mas por outra legenda: o PSD, de Sérgio Petecão.
O motivo é simples: mais tempo de propaganda no rádio e TV. E de quebra, um bônus: não precisar ceder às exigências do PSB. Com Alckmin no partido de Petecão, as conversas por uma federação com o PSB ficam ainda mais afastadas e a esquerda se divide no Acre. Disposto a enfrentar cabeça de chapa, o médico infectologista Jenilson Leite pode disputar votos com mais um nome da esquerda – existe pressão dentro do PT para que seja Jorge Viana. Caso isso aconteça, ponto para Gladson Cameli, número um em todas as pesquisas até aqui divulgadas e que pode ter vantagem ampliada com a esquerda dividindo votos.
Fonte: Contilnet