O governo Maduro não é visto como legítimo pelo Brasil desde janeiro de 2019. O Planalto reconhece o autointitulado presidente Juan Guaidó como chefe de Estado oficial da Venezuela.Em seu perfil no Twitter, Maduro chamou a Rússia de “nação irmã” e prestou “total apoio da República Bolivariana da Venezuela na luta em curso para dissipar as ameaças” da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em referência à escalada militar na fronteira russa com a Ucrânia. “A Diplomacia da Paz sempre triunfará na defesa da justiça e da verdade”, disse.

Informações sobre o tratado militar, assinado pelas partes no Palácio Miraflores, não foram detalhados pelas chancelarias.

A posição venezuelana sobre a tensão no Leste Europeu difere de Bolsonaro, que se absteve de tomar um lado na crise durante encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Perguntado sobre sua avaliação sobre a situação na Ucrânia pelo premiê húngaro Viktor Orbán nesta 5ª feira (16.fev.2022), Bolsonaro disse que “a guerra não interessa a ninguém” e incentivou uma solução pacífica para o conflito, seguindo orientação de não-alinhamento do Itamaraty.

Durante a reunião bilateral, Borisov frisou que a Venezuela era um “aliado estatégico” do Kremlin. “Valorizamos muito o caráter de aliados na nossa coordenação na arena internacional”, disse o vice-premiê russo.

Cada encontro consolida essa aliança. Sigamos juntos rumo ao futuro!”, declarou o presidente venezuelano.