A colunista Malu Gaspar se antecipa diante do cenário em que estamos vivendo e deixa claro que na sua opinião, Jair Bolsonaro não terá o apoio do famoso Centrão em uma reeleição.
“Desde que Jair Bolsonaro deixou Sergio Moro na estrada e abandonou as vestes anticorrupção, o bloco de Arthur Lira e seus aliados vêm ocupando cada vez mais espaço no governo”, diz Malu Gaspar.
“O presidente pode não ter percebido, mas o apelo para que se livrasse o quanto antes de Pazuello era também um aviso de que o bloco político não morrerá agarrado aos cadáveres deixados por seu desgoverno. Como diz uma das máximas do Centrão, ‘você pode pedir qualquer coisa a uma pessoa, menos que ela se suicide’”.
Ao que parece, Malu Gaspar emite sua opinião com base em mágoas, causadas pelo desprezo que nossa classe (jornalistas) tem sofrido nessa gestão do então Presidente, Jair Bolsonaro, que em nenhum momento mostra qualquer respeito pelos profissionais da área, assim como, por muitas outras áreas. Veja bem, EU DISSE PARECE! Pois, na verdade, o que vem acontecendo é bem maior do que mágoa, rancor ou coisas assim, o desprezo tem sido por nosso país.
Quem não prioriza vidas, não deve ser respeitado nem tão pouco seguido.
Como pode uma Nação dar ouvidos a um Presidente que, em suas declarações e ações age de maneira confortável ao colocar a própria vida, história, e carreira em risco, praticando claramente crimes contra saúde pública? Esquece que seu mandato é de apenas quatro (4) anos, e que não é presidente e sim, “está” Presidente. Percebe-se que muito antes do término de seu governo, Jair Bolsonaro encontra-se praticamente sozinho, perdendo pouco a pouco apoio político. Mas também… quem vai apoiar um Presidente que denominou a maior pandemia do século de “gripezinha”? Que declarou que quem tomar a vacina vai “virar jacaré”!
O Brasil é regido pela democracia, através dos três poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, harmônicos entre si, por meio do sistem de freios e contra-pesos, em que um fiscaliza o outro, evitando os abusos e ilegalidades.
Sim, estamos passando por dificuldades, mas não é “calando as pessoas” que seremos ouvidos.
