Ícaro José da Silva Pinto, o motorista da BMW que atropelou e matou Jonhliane de Souza, de 30 anos, no último dia 6 de agosto, na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco, fez um novo pedido de revogação da prisão preventiva.

No entanto, o juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu que vai analisar o pedido ao final da audiência de instrução, marcada para ocorrer na próxima quarta-feira (16).

O acidente que vitimou Jonhliane aconteceu na Avenida Antônio da Rocha Viana, na capital acreana. A vítima foi atingida pela BMW em alta velocidade, que era dirigida por Ícaro Pinto. A suspeita é que ele e Alan de Lima faziam um racha no momento em que a mulher foi atingida.

Ícaro Pinto foi preso no dia 15 de agosto, no posto da Tucandeira, divisa do Acre com o estado de Rondônia. Ele voltava de Fortaleza, para onde tinha ido após sofrer ameaças, segundo informou a defesa dele ainda na sexta. Ele está preso no Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Após esse novo pedido, o Ministério Público do Acre (MP-AC) se manifestou contra a revogação, por entender que a defesa de Pinto não apresentou nada de novo para voltar a recorrer da decisão.

“Os pressupostos e motivos que justificaram a decretação da prisão preventiva foram devidamente avaliados e ainda persistem, não havendo sequer mudança fática ou argumentos convincentes que possam justificar a revogação da prisão já decretada, razão pela qual não há que se falar em revogação da prisão preventiva”, pontuou o órgão em sua manifestação.

Ao G1, o advogado de Pinto, Luiz Carlos da Silva, se disse otimista com a análise desse novo pedido e disse que, neste momento, a defesa se prepara para a primeira audiência de instrução do caso.

“Estamos otimistas porque trata-se de um delito de trânsito em que o réu é colocado em um processo de júri. Um réu que é universitário, tem emprego fixo, uma família de bem, um pai juiz no estado e está preso como se fosse um assassinado, alguém voltado a cometer crimes. Isso foi um acidente de trânsito. A prisão é uma medida extrema que deve ser aplicada aos marginais de último grau. Nesse caso, se perverteu este instituto tão importante da prisão preventiva. Estamos nos preparando para a audiência, creio muito na honestidade e direção do juiz que está conduzindo o caso”, afirmou o advogado.

Ícaro José da Silva Pinto, o motorista da BMW que atropelou e matou Jonhliane de Souza, de 30 anos, no último dia 6 de agosto, na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco, fez um novo pedido de revogação da prisão preventiva.

No entanto, o juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu que vai analisar o pedido ao final da audiência de instrução, marcada para ocorrer na próxima quarta-feira (16).

O acidente que vitimou Jonhliane aconteceu na Avenida Antônio da Rocha Viana, na capital acreana. A vítima foi atingida pela BMW em alta velocidade, que era dirigida por Ícaro Pinto. A suspeita é que ele e Alan de Lima faziam um racha no momento em que a mulher foi atingida.

Ícaro Pinto foi preso no dia 15 de agosto, no posto da Tucandeira, divisa do Acre com o estado de Rondônia. Ele voltava de Fortaleza, para onde tinha ido após sofrer ameaças, segundo informou a defesa dele ainda na sexta. Ele está preso no Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Após esse novo pedido, o Ministério Público do Acre (MP-AC) se manifestou contra a revogação, por entender que a defesa de Pinto não apresentou nada de novo para voltar a recorrer da decisão.

“Os pressupostos e motivos que justificaram a decretação da prisão preventiva foram devidamente avaliados e ainda persistem, não havendo sequer mudança fática ou argumentos convincentes que possam justificar a revogação da prisão já decretada, razão pela qual não há que se falar em revogação da prisão preventiva”, pontuou o órgão em sua manifestação.

Ao G1, o advogado de Pinto, Luiz Carlos da Silva, se disse otimista com a análise desse novo pedido e disse que, neste momento, a defesa se prepara para a primeira audiência de instrução do caso.

“Estamos otimistas porque trata-se de um delito de trânsito em que o réu é colocado em um processo de júri. Um réu que é universitário, tem emprego fixo, uma família de bem, um pai juiz no estado e está preso como se fosse um assassinado, alguém voltado a cometer crimes. Isso foi um acidente de trânsito. A prisão é uma medida extrema que deve ser aplicada aos marginais de último grau. Nesse caso, se perverteu este instituto tão importante da prisão preventiva. Estamos nos preparando para a audiência, creio muito na honestidade e direção do juiz que está conduzindo o caso”, afirmou o advogado.

Outros pedidos

Já foram vários os pedidos feitos pelas defesas tanto de Ícaro Pinto, como do outro motorista envolvido no caso, Alan Araújo de Lima, para que os dois fossem soltos. A última decisão foi do dia 2 de dezembro, em que a Justiça manteve a prisão preventiva dos dois.

No último dia 23 de novembro, a Câmara Criminal tinha voltado a negar um habeas corpus para Ícaro Pinto. A decisão foi publicada no Diário da Justiça do Acre.

No dia 11 do mês passado, a 2ª Vara do Tribunal do Júri também decidiu manter Pinto e Alan Araújo de Lima presos preventivamente. No processo, a defesa de Alan anexou a defesa prévia com a lista de testemunhas, com pedido de soltura, de absolvição e também a devolução do carro usado por Alan e objetos apreendidos durante a investigação.

Em 17 de agosto, os dois motoristas tiveram os habeas corpus negados pela Justiça. No dia 10 de setembro, a Câmara Criminal voltou a analisar e negar um outro pedido do habeas corpus de Ícaro Pinto. E no dia 17 de setembro, foi a vez de Alan Lima ter um habeas corpus negado novamente.

Sobre as várias tentativas de reverter a prisão, o advogado de Ícaro justificou. “Estamos tentando de tudo, porque acho injusto a prisão.”

Denúncia do MP

O Ministério Público do Acre (MP-AC) ofereceu, no dia 16 de setembro, denúncia à Justiça contra Ícaro e Alan.

A denúncia contra os dois motoristas é por homicídio, racha e pelo menos mais dois crimes acessórios, como fuga do local e omissão de socorro, de acordo com o promotor que acompanha o caso, Efrain Mendoza.

Mendoza disse que, com base no inquérito e os laudos periciais, o racha foi uma das principais condutas apontadas ao final das investigações da polícia.

Ícaro e a namorada caminham em rua de Rio Branco após acidente que matou Jonhliane de Souza — Foto: Reprodução

Ícaro e a namorada caminham em rua de Rio Branco após acidente que matou Jonhliane de Souza

Indiciados

Os dois condutores foram indiciados pela Polícia Civil, que concluiu as investigações no dia 11 de setembro. Segundo a perícia, Ícaro, que conduzia a BMW que matou a vítima, estava a uma velocidade estimada de 151 km/h. O motorista do outro carro, Alan, estava a 86 KM/h. Os dois foram indiciados por homicídio qualificado.

O delegado Alex Danny, que comandou as investigações, disse que, além do homicídio qualificado, eles também foram indiciados pelo crime de racha. A velocidade que o carro de Ícaro atingiu era três vezes maior que a permitida na Avenida Antônio da Rocha Viana, que é de 50 km/h.

Danny acrescentou que tanto a namorada de Ícaro, Hatsue Said Tanaka, que estava com ele no carro, quanto Eduardo Andrade, que estava no carro com Alan, serviram como testemunhas do caso e não foram indiciados.

Jonhliane Souza foi atropela e morta quando seguia para o trabalho na manhã do dia 6 de agosto — Foto: Arquivo da família

Jonhliane Souza foi atropela e morta quando seguia para o trabalho na manhã do dia 6 de agosto

Morte de Jonhliane

Johnliane foi atingida quando ia ao trabalho pela BMW pilotada por Ícaro. Um vídeo de câmeras de segurança mostra os dois carros em alta velocidade na avenida.

Alan foi preso preventivamente no dia 14 de agosto, na casa de um irmão. Já Ícaro foi preso no dia 15, no posto da Tucandeira.

Fonte: G1

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