Brasiléia, Acre
A melhoria das condições de mercado e o aumento das emissões permitiu que o endividamento do governo subisse pelo segundo mês seguido.
A DPF (Dívida Pública Federal), que inclui o endividamento interno e externo do governo federal, subiu, em termos nominais, 3,27% em junho, na comparação com maio, informou hoje (29) a Secretaria do Tesouro Nacional. O estoque passou de R$ 4,251 trilhões para R$ 4,39 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 24,26 bilhões no mês passado, enquanto houve emissão líquida de R$ 114,76 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna) subiu 2,93% em junho fechou o mês em R$ 4,150 trilhões.
Já a DPFe (Dívida Pública Federal externa) ficou 9,65% maior no mês, somando R$ 239,03 bilhões ao fim de junho.
Estrangeiros
Apesar do aumento na compra de papéis no mês passado, a participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública voltou a cair em junho.
De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 9,11% em maio para 9,09% no mês passado. No fim de 2019, a fatia estava em 10,43%.
Embora a participação relativa tenha caído, o estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 377,11 bilhões em junho, ante R$ 367,29 bilhões em maio.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 27,47% em junho, ante 26,77% de maio. A parcela dos fundos de investimento passou de 25,85% para 25,79% em junho.
Na sequência, o grupo Previdência retraiu a participação de 24,88% para 24,47% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,91% para 3,89% na mesma comparação.
Redação FN
Fonte: R7