Mais de dois anos após o crime, Jair Avelino dos Santos Apuriña vai sentar no banco dos réus pelo assassinato de Orlando Nascimento Cavalcante, de 46 anos. O julgamento está marcado para sexta-feira (30) na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
O crime ocorreu no dia 19 de junho de 2019 no bairro Belo Jardim, no Segundo Distrito de Rio Branco. Cavalcante foi executado com vários golpes de facão e com uma barra de ferro e foi achado já sem vida no sofá da sala de casa.
Apuriña, conhecido por “Caboquinho”, foi denunciado pelo Ministério Público do Acre e responde pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menor.
A denúncia foi recebida pela Justiça em maio do ano passado e ele foi pronunciado pela juíza Luana Campos a ir a júri popular em janeiro deste ano. O acusado está preso desde abril de 2020, após cumprimento de mandado.
Conforme o processo, o réu confessou o crime e a defesa argumentou que ele agiu para se defender da vítima. O G1 não conseguiu contato com o advogado de Apuriña.
Na denúncia, o MP aponta que no dia do crime, o réu, junto com duas adolescentes, de 16 e 17 anos, e outras duas pessoas não identificadas mataram Cavalcante por motivo fútil e usando meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Na época do crime, um dos filhos da vítima, que não quis se identificar, contou que Cavalcante morava sozinho e que a família não tinha ideia de quem cometeu o crime nem qual a motivação. Ainda de acordo com o familiar, a vítima era tranquila, não tinha desafetos e mantinha uma boa relação com os filhos que o visitavam com frequência.
Fonte: G1
Por Iryá Rodrigues