Durante cinco dias de ações, a Polícia Federal realizou a segunda fase da “Operação Turquesa” que tem como objetivo combater o contrabando de migrantes e tráfico de pessoas. As ações ocorreram nas cidades de Epitaciolândia, Brasileia e Assis Brasil, no interior do Acre, e também no aeroporto de Rio Branco.

A operação ocorreu após convite da Interpol, segundo informou a PF, em conjunto com mais 20 países. No Acre, a fase operacional foi entre os dias 29 de novembro a 3 de dezembro e teve destaque nas cidades que fazem fronteira com o Peru e Bolívia, no interior do estado.

“A gente fez abordagem nas rodovias, nas pontes, ônibus e carros e pessoas que passavam para fazer o controle migratório de maneira mais ostensiva, já que aqui é muito comum que as pessoas não façam o controle migratório. É importante que a PF faça essas operações para mostrar que é importante as pessoas fazerem o controle migratório e para que a gente tenha conhecimento de quem está no nosso país”, disse a delegada da PF que coordenou a ação na fronteira, Paula Alves.

Ao longo da semana, a PF buscou conter as ações de grupos do crime organizado que usam rotas de contrabando para outros países como Estados Unidos e Canadá, por exemplo. Centenas de imigrantes de diferentes nacionalidades foram inspecionados nas cidades alvo da operação.

“Estas abordagens confirmaram o que a gente já sabia, que aqui é uma rota de imigrantes com destino aos Estados Unidos, Canadá. Reforçou o que a gente já sabia e da necessidade que a fronteira aqui seja mais controlada”, disse.

As nacionalidades mais encontradas dentre os imigrantes foram do Equador, República Bolivariana da Venezuela, República de Cuba, República da Colômbia, República do Congo, República do Gana e República de Angola, segundo a PF.

Operação fiscalizou entrada de imigrantes no Acre — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Entrada de imigrantes

A operação ocorre no Acre no ano em que houve um registro significativo de imigrantes que entraram no estado de forma irregular. Um dos casos mais recentes foi registrado em outubro, quando um homem, que não teve e identidade revelada, foi preso em uma barreira da PF, em Epitaciolândia, por atuar com a migração ilegal de pessoas.

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No final de agosto, seis iranianos foram presos ao tentar entrar no Brasil pela fronteira do Acre com passaportes falsos. Após um acordo de não persecução penal, os iranianos retornaram ao país de origem sem punição.

Após a prisão do grupo de estrangeiros, um homem e uma mulher foram presos em Epitaciolândia pela Polícia Federal, no dia 5 de agosto, durante a Operação Chacal. Os dois seriam integrantes de uma organização criminosa internacional que falsifica documentos e promove a entrada ilegal de estrangeiros no Brasil e em outros países.

“Nesse ano, a gente conseguiu melhorar o controle das fronteiras e a gente quer manter esse nível de trabalho e melhorar o controle imigratório aqui na região”, concluiu Paula.

Fonte: G1
Utilidade pública

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Torna público que requereu ao Instituto de Meio Ambiente do Acre – IMAC, a Licença de Operação para atividade de Suinocultura – Terminação capacidade para 4.000 (quatro mil) animais, localizada no ramal da Estrada Velha, km 33, Zona Rural no município de Epitaciolândia – Acre

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