Com 151 mil hectares de cicatrizes de queimadas entre julho e setembro, o governo do Acre criou o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma). O decreto com a criação foi publicado na edição desta terça-feira (6) do Diário Oficial do Estado (DOE).
O objetivo do grupo é gerenciar e manter atualizada a base de dados do estado com relação a degradação, cobertura e uso do solo e outros temas relacionados ao meio ambiente.
O Cigma vai ser coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Segundo o decreto, o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) e a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac) vão ter acesso aos dados, informações e serviços do centro.
Entre as funções do Cigma está o gerenciamento, armazenamento e atualização da base de dados gerada pelo Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE-AC) e do Cadastro Ambiental Rural.
Além de supervisionar e dar apoio técnico para elaboração de publicações e serviços para implementação de ações e políticas públicas de meio ambiente e floresta.
O centro deve ainda fazer o monitoramento do uso da terra e das transformações ambientais por meio do georreferenciamento e fornecer subsídios à gestão do uso dos recursos ambientais, dos recursos hídricos.
Áreas degradadas
Dados do relatório de alerta de queimadas apontam que somente entre os meses de julho a setembro de 2020 já somam 151 mil hectares de cicatrizes de queimadas no Acre. Sendo que os municípios de Feijó, Rio Branco, Sena Madureira, Tarauacá, Manoel Urbano e Cruzeiro do Sul concentram 68% do total queimado.
Um levantamento do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) revelou que o desmatamento no Acre aumentou 172% se comparado o mês de agosto deste ano com o mesmo período do ano passado. O estado é o terceiro da Amazônia Legal que mais desmatou neste período, ficando atrás apenas do Pará e Amazonas.
O dado compõe o Boletim do Desmatamento da Amazônia Legal divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e mostra que em agosto deste ano o estado desmatou 267 Km², no mesmo mês do ano passado foi registrado o desmatamento de 98 Km², de acordo com o levantamento.
Áreas degradadas
Dados do relatório de alerta de queimadas apontam que somente entre os meses de julho a setembro de 2020 já somam 151 mil hectares de cicatrizes de queimadas no Acre. Sendo que os municípios de Feijó, Rio Branco, Sena Madureira, Tarauacá, Manoel Urbano e Cruzeiro do Sul concentram 68% do total queimado.
Um levantamento do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) revelou que o desmatamento no Acre aumentou 172% se comparado o mês de agosto deste ano com o mesmo período do ano passado. O estado é o terceiro da Amazônia Legal que mais desmatou neste período, ficando atrás apenas do Pará e Amazonas.
O dado compõe o Boletim do Desmatamento da Amazônia Legal divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e mostra que em agosto deste ano o estado desmatou 267 Km², no mesmo mês do ano passado foi registrado o desmatamento de 98 Km², de acordo com o levantamento.
Redação FN
Fonte G1