Finalmente, no finalzinho do segundo tempo, o Prefeito de Rio Branco resolveu sair do Gabinete. Agora é “garoto propaganda” no instagram, postando diariamente seu trabalho como gestor, na vã tentativa de potencializar seus poucos feitos. Alimenta ainda sua rede social com suas atividades diárias, pessoais, a fim de demonstrar empatia ao público.
Mas a realidade dos fatos é bem diferente do que é mostrado nas redes sociais. É na vida real, através de inúmeras ruas intrafegáveis, trabalhadores sendo humilhados com a retirada de suas barracas, famílias sofrendo desapropriações abruptas, atraso no pagamento de alguns terceirizados, enfim, é uma lista bem longa que mostra quem realmente tem sido a atual gestão do nosso município
Antes que alguém chute aos berros, não é um discurso de ódio ou coisa desse tipo, e sim, preocupação. E como não se preocupar, retoricamente respondo.
Politicamente, vivemos às margens dos bons princípios, onde este que não caminha com aquele, por motivos bem lembrados nos insistentes discursos em período eleitoral, que logo após o “Circo”, agrupam-se, dividem o bolo e em sua maioria, saem de mãos dadas em eleições futuras. De maneira absurda, zombam da memória fraca do eleitor. Vale ressaltar, que entre os muitos, existem as raras exceções.
Diante deste ridículo cenário sustentado por cargos comissionados e ou, por pessoas de memória fraca, o grupo político de baixa ética moral vem crescendo e se fortalecendo cada vez mais em suas bases, prejudicando a caminhada de políticos que são “gente da gente”, que se destacam por serem exemplo de bons filhos, pais, mães, profissionais, dentre outras. Que gostam de pessoas e que com certeza, saberiam cuidar melhor de uma cidade, de pessoas.
Uma pessoa intolerante, arrogante, prepotente, não tem humildade no coração. Então, não há espaço para amar o próximo. E político, só será um bom político, se souber se colocar no lugar do outro, se souber ouvir, respeitar.
Mas não! A maioria, ao serem eleitos, não conseguem segurar suas naturezas, deixando o seu verdadeiro “eu” se sobressair. É daí que surge a falta de governabilidade, até chegarmos ao ponto em que estamos, onde a notícia “morte”, já não é novidade, oriunda da falta de emprego, falta de segurança pública, escola, e mais…
O atual gestor de Rio Branco, notoriamente, faz juz ao título deste artigo. Não tem grande expectativas e talvez não deixará um grande legado.
Cabe apenas e tão somente a você, caro eleitor, mudar a triste realidade de nossa cidade. É preciso ter cautela e coerência ao escolher nossos representantes, porque depois que são empossados, é pra nós mesmos que sobra uma má gestão. E como ter essa cautela? Basta observarmos a atuação pretérita de quem já ocupou cargos públicos e se perguntar: “O que fizeram de útil para a população? Como girou a economia em suas mãos? Como era a infra-estrutura da cidade? Como se portou diante das catástrofes naturais? Esteve lado-a-lado do povo?
Bem, esses e inúmeros questionamentos devemos fazer antes de decidir quem vai cuidar do nosso bem-estar.
