A leitura de Limites da democracia: de junho de 2013 ao governo Bolsonaro, novo livro do filósofo e sociólogo Marcos Nobre, provoca uma profunda angústia sobre o atual momento vivido pelo país.

“A ilusão maior é achar que dá para voltar ao que era antes de 2013. Não dá, é impossível, é inviável, mudou tudo, mudaram as condições do país, tudo, teve um processo de autodestruição do país muito pesado”, diz Nobre, em entrevista à DW Brasil.

Professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e atual presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), Nobre não acredita no senso comum de que a semente do bolsonarismo estava plantada nas manifestações de 2013 e afirma que, mesmo que Bolsonaro não seja reeleito, o movimento vai continuar mobilizado.

“Vai ser uma oposição muito desleal, desleal no sentido de que é antidemocrático. Oposição leal é aquela que mantém a democracia”, considera.

Para ele, o Brasil está agora diante de “uma regressão autoritária ou um salto adiante”, mas pode não acontecer nenhuma dessas duas coisas nas eleições de outubro.

“Pode de fato o [presidente Jair] Bolsonaro perder a eleição, e o Lula [Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente e atual pré-candidato de oposição] ganhar e dizer ‘ah, vou voltar para a década de 2000’. Aí vai dar errado, no sentido de que em 2026 o Bolsonaro vai estar lá esperando para colher os frutos”, afirma.

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