Para os vereadores a atitude da funcionária, reforçou as queixas dos pacientes de que realmente, nem os medicamentos básico constavam nas prateleiras da farmácia.
Sem contestar com a funcionária, os vereadores acionaram uma equipe da Polícia Militar para garantir o acesso dos mesmos até a farmácia municipal. Nesse intervalo, o secretário municipal de saúde de Epitaciolândia deve ter sido informado do caso comparecendo no local e se mostrou solícito aos vereadores.
Vereador de quatro mandatos, Diojino estranhou a atitude. “Nunca tinha visto uma coisa dessas, ser barrado num órgão público por que estou fiscalizando, isso é papel nosso como vereador…Após a chegada da polícia foi liberada a nossa entrada e em seguida chegou o secretário”, pontuou o presidente da câmara.
Os dois parlamentares mirins destacam que a funcionária desconhece que é garantido por lei o livre acesso às repartições públicas municipais, de vereadores no exercício do mandato, para diligenciar pessoalmente junto aos órgãos da administração direta ou indireta e que esses devem ser atendidos pelos respectivos responsáveis.
Em síntese, um vereador (a), não precisa de autorização para entrar em prédios públicos e exercer o papel de fiscalizar, já que essas é umas das atribuições garantidas por lei.
Diojino Guimarães registrou em fotos, na chegada do secretário, algumas caixas, possivelmente de medicamentos, sendo despachadas no local.
Segundo foi informado pelos vereadores, o secretário de saúde de Epitaciolândia repassou que há sim, falta de medicamentos na farmácia, contudo essa ausência de remédios se dá por conta da deficiência dos laboratórios que estão sem estoque, e que o município tem recursos em caixa, porém o fornecedor não tem os medicamentos para vender.
Fonte: Sentinela da Fronteira