Após quase 12 horas de bloqueio promovido por cidadãos bolivianos, as pontes que ligam a cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, às cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, foram liberadas no início da noite desta quarta-feira (10), segundo informação do jornal O Alto Acre.

O protesto, que teve início no começo do dia, encabeçado por sindicatos de mototaxistas e associações de moradores, teve o objetivo de pressionar o congelamento dos preços da carne e da cesta básica, além de outros produtos alimentícios, que segundo os manifestantes atingiram valores altíssimos.

No entanto, grande parte dos produtos adquiridos para alimentação dos moradores de Cobija, inclusive a carne bovina, são oriundos do Acre, onde a situação da alta de preços não é diferente, o que indica que a população vizinha está sofrendo os efeitos da inflação que avança impiedosamente no Brasil.

A situação gerou protestos dentro da cidade de Cobija e nos acessos às pontes Internacional (Epitaciolândia) e Wilson Pinheiro (Brasiléia) pelo lado boliviano. Não se tem notícia do teor dos acordos que foram feitos entre autoridades e manifestantes para que os bloqueios fossem encerrados.

A forte relação de comércio entre as cidades gêmeas na fronteira entre o estado do Acre e o departamento de Pando já não vinha bem desde o começo da alta do dólar, que afastou o turista brasileiro de Cobija, e enfraqueceu mais ainda a partir da chegada da pandemia de Covid-19 à região, a partir abril de 2020.

A crise sanitária e a alta de preços no Brasil fizeram diminuir o fluxo de bolivianos que há muitos lotavam os supermercados de Brasiléia e Epitaciolândia, onde faziam as chamadas “compras no grosso” para a própria manutenção ou para a revenda no lado boliviano. Essa queda de movimentação é visível no lado brasileiro.

O bloqueio das pontes como maneira de protesto pode ter, para os bolivianos, um lado negativo que é o risco de desabastecimento, pois grande parte das cargas que chegam a Cobija, especialmente os combustíveis, são transportados pelas estradas do Peru e do Brasil, com acesso pela Ponte Internacional de Epitaciolândia.

Fonte: AC24Horas

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