O médico sanitarista Gonzalo Vecina (foto), fundador da Anvisa, afirmou, em entrevista ao Uol nesta sexta-feira (8), que os números da pandemia terão de ser revisados. Segundo ele, o sistema de coleta de dados do Brasil “não é confiável”.

“A gente tem que ter a noção que todo esse número [598.829 mortes] é subestimado no Brasil. Com certeza nós já passamos de 1 milhão de mortos. Nos Estados Unidos os números devem ser mais confiáveis, porque o sistema de informação deles é mais confiável do que o que nós temos aqui. Esses números vão ter que ser reeditados quando tudo isso passar”, afirmou.

Vecina também criticou a possibilidade de o Ministério da Saúde deixar de usar a CoronaVac em 2022. Como mostramos, em documento enviado à CPI, a pasta argumentou que o imunizante tem “baixa efetividade” em pessoas com mais de 80 anos. Para o fundador da Anvisa, a manifestação é “mais um erro” da Saúde na pandemia.

“O Ministério da Saúde erra mais uma vez. Já fizeram essa bobagem quando o Bolsonaro disse que era a vacina do Doria e mandou não comprar. Quando chegou em dezembro, ninguém tinha vacina, aí foi aceita a compra. Neste momento o que nós temos? Temos que a CoronaVac é a que menos protege os idosos, mas ela também protege. Isso o Bolsonaro não aceita.”

POR ANTG

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