Jair Messias Bolsonaro é um capitão reformado, político e atual presidente do Brasil. Foi deputado federal por sete mandatos entre 1991 e 2018, sendo eleito através de diferentes partidos ao longo de sua carreira. Elegeu-se Presidente do Brasil pelo Partido Social Liberal (PSL), ao qual foi filiado até novembro de 2019. Vejam: foi filiado até 2019.
Bolsonaro, não tem firmeza em suas escolhas e tampouco, gratidão, prova disso, é a quantidade de filiações partidárias, deixando sempre na mão aqueles que lhe ampararam.
Jair sempre procurou chamar a atenção, um exemplo, foi quando “do nada”, tornou-se conhecido em 1986, quando escreveu um artigo para a revista Veja, no qual criticava salários de oficiais militares e que, por causa disso, foi preso, sendo absorvido dois anos depois.
Jair ficou conhecido por ser uma personalidade controversa, em razão de declarações classificadas como “discurso de ódio” e de suas visões políticas geralmente caracterizadas como populistas, pois fala exatamente aquilo que o povo quer ouvir, o que é bem diferente do que pensa e do que faz, ao demonstrar simpatia pela ditadura militar brasileira e a defesa das práticas de tortura por aquele regime.
Operação Beco Sem Saída
Em 27 de outubro de 1987, Jair Bolsonaro informou à repórter Cássia Maria, da revista Veja, sobre a operação “Beco Sem Saída“.
A operação teria como objetivo explodir bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, e em alguns outros quartéis militares com o objetivo de protestar contra o baixo salário que os militares recebiam na época.
Bolsonaro teria desenhado o croqui de onde a bomba seria colocada na Adutora do Guandu, que abastece de água ao município do Rio de Janeiro. A revista entregou o material ao então Ministro do Exército e este, após quatro meses de investigação, concluiu que a reportagem estava correta e que os capitães haviam mentido. Por unanimidade, o Conselho de Justificação Militar (CJM) considerou, em 19 de abril de 1988, que Bolsonaro era culpado e que fosse “declarada sua incompatibilidade para o oficialato e consequente perda do posto e patente, nos termos do artigo 16, inciso I da lei nº 5836/72”. Em sua defesa, Bolsonaro alegou na época que a revista Veja tinha publicado acusações fraudulentas para vender mais com artigos sensacionalistas.
O caso foi entregue ao Superior Tribunal Militar (STM). O julgamento foi realizado em junho de 1988 e o tribunal acolheu a tese da defesa de Bolsonaro e do também capitão Fábio Passos da Silva, segundo a qual as provas documentais — cujo laudo pericial fora feito pela Polícia do Exército — eram insuficientes por não permitirem comparações caligráficas, uma vez que fora usada letra de imprensa. O STM absolveu os dois oficiais, que assim foram mantidos nos quadros do Exército. Ainda em 1988, Bolsonaro foi para a reserva, com a patente de capitão e, no mesmo ano, iniciou sua carreira política. Bolsonaro foi absorvido por falta de provas e não por inocência.
A pergunta que fica é: Até aqui, diante de todas as suas falas e atitudes, Bolsonaro seria considerado um ditador, amante do golpe militar? Ou Jair Messias Bolsonaro realmente é um anjo protetor dos pobres, ao ponto de abrir mão de parte de seu salário, diminuir Ministérios e Secretarias, não possui participação alguma em rachadinhas, nem tampouco desviar dinheiro em “caixa dois”, como as investigações tem apontado?
CUIDADO: QUEM FALA SÓ O QUE VOCÊ QUER OUVIR PODE ESTAR ESCONDENDO AQUILO QUE VOCÊ NÃO PODE VER.
Explica a psicologia: “Males do desamor estão escondidos em inadvertência opinativa sobre certos aspectos que realmente importam. Agradar nem sempre é se importar”. Por Eduardo Ruano 2017
Jair Bolsonaro admitiu em 1987 ter cometido atos de indisciplina e deslealdade para com os seus superiores no Exército
Leia mais em: Bolsonaro admite indiciplina.
Fonte: wikipedia.org