O grupo FN faz questão de recordar a história que virou filme, mesmo porque, nunca tivemos uma história real sobre o verdadeiro mandante da morte do ex-governador. Recordamos não porque gostamos de recordar, mas sim, com a intenção de que o caso possa voltar a fluir, trazendo novos fatos, para uma melhor investigação que, consequentemente, traria a verdade verdadeira.

A misteriosa história que ronda a morte do ex-governador do Acre, Edmundo Pinto, assassinado em 17 de maio de 1992, a tiros no apartamento 707 do Hotel Della Volpe Garden, na Rua Frei Caneca, no Centro de São Paulo, foi parar no sexto episódio da quarta temporada da série, Investigação Criminal, disponibilizada na Netflix, provedora global de filmes e séries de televisão via streaming.

O misterioso assassinato do ex-governador, Edmundo Pinto, até teve toda uma investigação da Polícia do Estado de São Paulo, que os levou aos que dispararam os tiros contra o ex-governador, mas nunca ao(s) mandante(s).

De acordo com os relatos, os criminosos roubaram Cr$ 500 mil do apartamento que Edmundo Pinto ocupava, desde 14 de maio, e ainda roubaram US$ 1.500 de John Franklin Jones, hóspede do apartamento 714 e funcionário do banco norte-americano Northeast.

O assassinato ocorreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investigaria suspeitas que o próprio governador foi um dos responsáveis pela malversação de verbas para a construção do Canal da Maternidade com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) num caso onde citou-se o ex-ministro, Antônio Rogério Magri, cujo envolvimento não se confirmou. Houve suspeitas também sobre disputas partidárias acreanas e até queima de arquivo. A polícia concluiu as investigações como latrocínio (roubo seguido de morte), já que houve luta corporal visto que Edmundo Pinto foi atingido por um tiro de raspão na cabeça e outro certeiro no coração.

Houve novas investigações sobre o caso em 1993 e 2003 e o mesmo foi alvo da CPI da Pistolagem em 1992 quando Gilson José dos Santos, um dos acusados de matar o governador, disse que recebera dinheiro para cometer o crime.

Estranho não é mesmo? Em que país vivemos, que não se consegue elucidar um crime tão macabro, cheio de mistério e coincidências?

Além do episódio que retrata a morte do governador do Acre, a Série foi veiculada originalmente no canal A&E, muito embora seus direitos de exibição tenham sido adquiridos pela Netflix no ano de 2018. A série aborda, por meio de sequências de entrevistas, a história de grandes crimes brasileiros, como o dos Nardoni, dos Richthofen, de Mércia Nakashima e do cartunista, Glauco.

Para muitos, apenas uma fatalidade, para outros, impunidade, mas para a maioria, um jogo político que nunca vai ter fim, que pode voltar a acontecer com qualquer um que venha entrar na “frente”, entregando o esquema.

Para a polícia, um caso elucidado. Para “os” brasileiros, mais uma impunidade que só mostra a fragilidade de uma segurança que só funciona quando quer.

Utilidade pública

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Torna público que requereu ao Instituto de Meio Ambiente do Acre – IMAC, a Licença de Operação para atividade de Suinocultura – Terminação capacidade para 4.000 (quatro mil) animais, localizada no ramal da Estrada Velha, km 33, Zona Rural no município de Epitaciolândia – Acre

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