De acordo com a programação, diversos movimentos sociais do Acre organizam uma carreata para o próximo sábado (29) contra o Governo de Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e Paulo Guedes.
O ato – “Pão, Vacina, Trabalho e Educação”, ocorrerá simultaneamente em diversas capitais do país com integrantes da Unidade Classista, Movimento Universidade Popular (MUP), Cagel, União Juventude, Associação da Ufac e dentre outros.
Os participantes, muito provavelmente, irão reivindicar mais rapidez na vacinação contra a Covid-19, o retorno do auxílio emergencial de R$ 600,00, o apoio à CPI da Pandemia em andamento no Senado, dentre outras pautas como a defesa da educação pública. Para engrossar ainda mais o manifesto, certamente, também entrará em pauta o impeachment de Jair Messias Bolsonaro, que tem deixado a desejar e que com certeza, não será perdoado por seus opositores.
Os organizadores dos atos pedem aos participantes que respeitem as medidas de segurança, utilizando máscaras, distanciamento social e a utilização de álcool em gel, o que sabemos que não terá eficácia, já que a maior parte da população não respeita tais medidas, basta acompanhar em jornais e redes sociais, a falta de respeito da população diante do atual cenário em que vivemos. Podemos concluir que atos públicos como esse, são uma das principais causas de proliferação do vírus, como aconteceu ano passado, após a campanha eleitoral, houve o despertar da 2ª onda do covid.
Pois bem. A carreata terá inicio às 15 horas na Arena Acreana e encerra às 16 horas, no Colégio Aplicação. Às 16h30, os manifestantes sairão do Colégio Aplicação e seguirão em caminhada até ao Palácio Rio Branco.
O ato também irá chamar atenção para o corte de verbas sofrido pela Universidade Federal do Acre (Ufac) nos últimos anos. Neste ano, o orçamento foi cortado em R$ 5,2 milhões, o que inviabiliza o pagamento dos serviços essenciais da universidade, como de energia elétrica, trabalhadores de limpeza e da segurança, e a compra de insumos para atividades de pesquisa, extensão e ensino, bem como para pagamento de bolsas de assistência estudantil. Segundo a reitoria, entre 2020 e 2021 foram reduzidas as bolsas em mais de 44%.
“Temos que dar um fim às políticas genocidas de Bolsonaro-Mourão e Guedes, por isso vamos construir o ato Nacional em Defesa das Universidades e Institutos Federais, denunciando os ataques à Educação Pública, ao SUS e demais serviços públicos. Defendemos a revogação da Emenda Constitucional 95, e a garantia aos estudantes e a população em geral de Pão, Vacina, Trabalho e Educação”, afirmou um dos coordenadores.