São muitos os pedidos de socorro por populares usuários do SUS do Alto Acre, que reclamam da falta de médicos, do péssimo atendimento, da falta de medicamento e dentre tantas outras questões que nos levam à precariedade, e como se não fosse suficiente, veio também a falta de ambulância, ou seja, se precisar se deslocarem com urgência à Capital para um atendimento qualificado, terá um “não” como resposta.
A situação chega a ser pior a partir do momento que a população resolve denunciar as irregularidades e passa a ser perseguida, passando a ter um atendimento mais precário ainda. Podemos afirmar que tal postura é uma forma de ameaça à liberdade de expressão, ora, só se reclama do que não está sendo prestado de forma eficiente, e ao invés de melhorar acontece o contrário, como forma de retaliação às reclamações.
Desta vez, a vítima foi uma paciente de 80 anos, Carmelina Castro, moradora no município de Epitaciolândia, que teve seu fêmo quebrado após uma queda. Na ocasião, não havia se quer ambulância para o translado até a Capital – Rio Branco – para seguir os procedimentos médicos, ou seja, uma verdadeira vergonha, pois além do Estado não garantir um tratamento adequado com profissionais qualificados em uma unidade tão bonita e ampla, ainda não garantem o transporte para que pacientes nessa situação possam ter um atendimento de qualidade.
Ai faço as seguintes perguntas: “Imagine se nessa situação encontrássemos um parente do Governador? Se fosse alguém da família de um dos vereadores, que até agora não fizeram nada de eficaz para resolver esta situação? E o que está faltando para resolvermos esse vergonhoso e lamentável problema? Eu respondo – A origem do problema se encontra no momento que decidimos eleger aqueles que deveriam proporcionar melhores condições de vida para a população. Digo mais. Tanto sofrimento e desespero é consequência do mau uso que fazemos dos nossos direitos políticos, alguns até vendendo seus votos por tão pouco, gerando como consequência maus gestores, descaso com a saúde pública, educação, saneamento básico etc.
Para a nossa surpresa, mais uma vez a Prefeitura de Brasiléia, na pessoa da Prefeita Fernanda Hassem, “estendeu a mão” e assumiu a obrigação, que não é do município, fornecendo o combustível e ambulância.
Acompanhem em áudio o drama da família
A senhora de 80 anos, Carmelina Castro, segue internada no PS de Rio Branco, que por falta de vaga para uma cirurgia, será submetida a um tratamento particular.
Este Jornal parabeniza a equipe da gestão municipal de Brasiléia.
